O futebol continua sendo a modalidade predileta dos brasileiros e a aproximação da data da Copa do Mundo no Catar, em 2022, faz com que a expetativa sobre a regulamentação do mercado de apostas se intensifique entre os fãs da bola. Saiba qual é a expetativa para 2022.
Os jogos de azar no território brasileiro vivem de uma lei bem antiga (anos 40 do século XX) que proíbe a maior parte das atividades terrestres – incluindo cassinos físicos ou o jogo do bicho, por exemplo – e descura por completo a existência do digital, que não tinha ainda expressão no momento de sua criação.
Para a maioria dos brasileiros e residentes no país, acessar esse tipo de atividade é apenas possível online, nomeadamente nas plataformas de cassinos móveis, onde a possibilidade de jogar todos os seus jogos favoritos (desde a roleta ao pôquer) é possível, contando que o operador mantenha sua sede e seus servidores em outro país.
Ainda que essa seja uma alternativa muito escolhida – e até preferida – por muitos brasileiros que amam jogos e apostas esportivas, tal não impede que a temática da legalização e da regulamentação dos mercados se torne comum nas conversas.
Com uma grande expressão nos mídia e fazendo parte da agenda política do país desde Temer, esse vem sendo um tema forte do governo de Jair Bolsonaro.
A questão das apostas esportivas está, agora, ganhando novo impacto também com a aproximação da Copa do Mundo, no Catar, e o desejo dos torcedores para colocarem as apostas em suas seleções prediletas. Saiba mais.
O momento atual
Na atualidade, os brasileiros estão duvidando do que sucederá no futuro, ainda que esperançosos que 2022 possa ser o ano da viragem para a regulamentação de jogos e apostas esportivas.
O sucessivo atraso na aplicação da lei, assim como algumas alegações de Bolsonaro sobre o potencial veto da lei, levaram muitos brasileiros a duvidar que a regulamentação estivesse para breve.
Ainda assim, com um dos torneios mais importantes da modalidade – a Copa do Mundo – prestes a suceder e com a eleição do novo secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap) do Ministério da Economia, Gustavo José de Guimarães; assim como pela própria aproximação das eleições no Brasil que criarão o duelo entre Lula e Bolsonaro, muitos apostadores estão esperançosos de que o desfecho esteja, em efetivo, para breve.
A lei em causa
Todo o cenário envolvente está fazendo com que o foco na questão da regulamentação e da legalização de jogos e apostas no país esteja sendo encarado com positivismo.
Nesse caso, o que está em causa é a aprovação da lei n 14.183/2021, que viria regulamentar as apostas esportivas à cota.
Para as entidades governamentais, sua aprovação poderia significar o fim da estagnação financeira do país, através de regimes estáveis e regulados de tributação e do aumento do interesse do país junto dos investidores estrangeiros desse setor.
Esse interesse pelo mercado regulado, além do mais, foi já manifestado por algumas empresas estrangeiras, americanas e portuguesas.