Faltam dois anos para a abertura da Copa do Mundo de futebol feminino no Brasil, com jogos em oito capitais: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. E quem não vê a hora de o evento começar é Marta, a maior artilheira do país na história dos Mundiais e seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo. A atacante, que vestiu a amarelinha em cinco edições da Copa (2003, 2007, 2011, 2015 e 2019), não segura a emoção ao falar da expectativa de poder jogar e acompanhar a competição dentro do país.
“A Copa do Mundo de 2027 da Fifa no Brasil representa um sonho: é a primeira Copa feminina da categoria adulta na América do Sul. A gente está super orgulhosa de poder sediar um evento tão grande como esse”, disse Marta, que saiu de Dois Riachos, no sertão alagoano, para ganhar o mundo como atacante.
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O Mundial feminino no Brasil reunirá 32 seleções de 24 de junho a 25 de julho de 2027. Vice-campeã olímpica nos Jogos de Paris no ano passado, a seleção comandada pelo técnico Arthur Elias será o centro das atenções. E o treinador ressalta a grande responsabilidade de o escrete fazer jus como representante do país.
“Estamos trabalhando muito para fazer uma grande Copa do Mundo em casa com o nosso torcedor. Isso é motivo de orgulho e muita responsabilidade. Queremos deixar um marco histórico que impulsione a equidade necessária para desenvolvimento do futebol feminino brasileiro”, afirmou Elias, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
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Marta compartilha da opinião do treinador e acredita que o sucesso do evento favoreça as próximas gerações de atletas.
“O mais importante para a gente é que realmente a gente possa deixar um legado muito especial, para que o futebol feminino só venha a crescer mais e mais”, disse a camisa 10, autora de 122 gols com a amarelinha. “Vamos trabalhar duro para que tudo seja perfeito, e esse evento seja um marco na história do futebol feminino”, projetou Marta, estrela do futebol mundial.