ENTRETENIMENTONOTICIASSERVIÇOS

Academias de Ciências do Brics propõem rede de soluções para o clima

Por EBC,

Representantes da comunidade científica dos países que compõem o Brics propuseram que as nações criem uma rede de soluções climáticas, com foco em tecnologias para transição energética, e invistam em programas conjuntos de inteligência artificial. Esses são dois dos tópicos presentes na declaração conjunta divulgada nesta quarta-feira (25), após a realização do Fórum de Academias de Ciências do Brics, no Rio de Janeiro.

O documento destacou o “potencial extraordinário” do grupo no sentido de estabelecer uma nova ordem mundial “multipolar”, principalmente após a expansão dos países-membros e parceiros. Atualmente o Brics é composto pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (membros originais que dão nome ao bloco) e também Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Também participam de discussões conjuntas como parceiros: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.

“No mundo fragmentado de hoje – caracterizado por barreiras comerciais, instabilidade geopolítica e desafios de degradação ambiental – fortalecer a solidariedade entre as nações é essencial para acelerar o progresso em saúde, desenvolvimento humano, prosperidade econômica, justiça social, bem-estar cultural, paz e resiliência planetária”, diz o comunicado das academias científicas.

Após 21 anos de união, Anderson Muller decide tornar relação pública e desabafa sobre ataques

Após bronca de Ana Maria Braga, Maria não se cala e rebate a apresentadora ao vivo

Os participantes do fórum também sugerem a criação de uma estrutura de cooperação científica para parcerias de longo prazo entre universidades, instituições de pesquisa e redes de inovação entre os países do bloco. Eles alertam que é preciso “enfrentar a lacuna significativa existente atualmente na colaboração científica e tecnológica entre o Brics”, sob risco de se perder uma “oportunidade histórica”.

“Os níveis atuais de publicações conjuntas de pesquisa e inovações revelam um potencial ainda não explorado. Sem esforços deliberados e coordenados, corremos o risco de perder oportunidades transformadoras em que a ciência (incluindo as ciências sociais e humanas) e a tecnologia poderiam enfrentar as diferenças no desenvolvimento socioeconômico, reduzir desigualdades e promover a sustentabilidade ambiental.”

O Fórum de Academias de Ciências do Brics tem edições anuais e, em 2025, foi realizado no Rio de Janeiro porque a capital fluminense vai sediar a Reunião de Cúpula do Brics, nos próximos dias 6 e 7 de julho. Com patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do governo federal, e apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o encontro debateu formas de fortalecer a cooperação científica no Sul Global, termo que congrega os países em desenvolvimento.

“O que a gente quer é que os governos, as instituições multilaterais e organizações da sociedade trabalhem juntos com a comunidade científica para garantir que o conhecimento, a inovação e a cooperação se tornem os pilares de um Sul global revitalizado”, ressalta a presidente da Academia Brasileira de Ciências, Helena Nader.

Agricultura quer blindar seguro rural de cortes no Orçamento da União

Fux participa de primeira sessão na Segunda Turma do STF

Deixe um comentário

Botão Voltar ao topo
   
                ;