Por EBC,
A Transpetro inaugurou nesta quinta-feira (17) sua segunda usina solar, instalada no Terminal de Belém, sede da COP-30, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas. A unidade é referência operacional em sustentabilidade e pode levar à redução de 40% do consumo de água doce captada.
Com investimento de R$ 3,2 milhões, a planta integra o projeto Terminal + Sustentável, que reúne iniciativas voltadas à redução da pegada de carbono e à proteção do meio ambiente, consolidando a operação paraense como referência no Sistema Petrobras em práticas sustentáveis e gestão responsável.
Em nota, o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, diz que a sustentabilidade é uma das prioridades nas decisões estratégicas.
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“Este é o nosso segundo terminal a ter sua demanda integralmente suprida por energia solar de geração própria. O primeiro foi em Guarulhos, em São Paulo. É motivo de orgulho para a Transpetro ser pioneira nesse tipo de solução sustentável dentro do Sistema Petrobras, o que reforça nosso protagonismo na descarbonização das operações. As decisões que tomamos sempre levam em conta a sustentabilidade, porque nós entendemos a necessidade de fazer escolhas que preservem o planeta”, afirma Bacci.
Ele acrescentou que lançar o projeto no Pará, que será sede de uma das cúpulas do clima mais estratégicas dos últimos tempos, evidencia a importância que a Transpetro dá à sustentabilidade de seus negócios e do planeta.
A usina
Com capacidade instalada de 300 kW, a usina solar de Belém tem potência suficiente para suprir toda a demanda do terminal, equivalente ao consumo anual de 80 residências. A instalação vai reduzir a emissão de 30 toneladas por ano de gases causadores do efeito estufa e gerar uma economia de R$ 400 mil anuais na conta de energia elétrica da unidade.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a capital paraense registra somente 38 indústrias de micro e minigeração distribuída, modalidade em que a energia gerada é conectada à rede elétrica nacional.
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Além da usina solar recém-inaugurada, o terminal passou a contar com um sistema de captação de água da chuva com capacidade para reaproveitar até 3.600 metros cúbicos (m³) por ano.
Outra ação sustentável no Terminal de Belém, que terá início até outubro deste ano, é o aproveitamento de água de chuva da bacia de contenção das esferas de armazenamento de gás liquefeito de petróleo (GLP). A estimativa é que a iniciativa economize cerca de 1.300 m³ de água tratada por ano.
De acordo com o diretor de Dutos e Terminais da Transpetro, Márcio Guimarães, esse projeto é um exemplo concreto do compromisso da companhia com a sociedade e com as transformações positivas que deseja ver no mundo.
“Demos um grande passo com a nossa primeira planta solar de Guarulhos, em São Paulo, e, agora, estamos cumprindo a promessa de descarbonizar a operação em Belém. Além da usina fotovoltaica, nosso projeto Terminal + Sustentável busca reduzir o consumo de água doce captada nos ativos, a partir da instalação de sistemas de reaproveitamento e reúso de água. Queremos aprimorar a gestão do consumo desse bem que é tão importante para o planeta”, disse Guimarães.