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Com câncer terminal, ator de Tuco de A Grande Família perdeu batalha contra doença

Morre o primeiro Tuco de A Grande Família, após luta contra câncer terminal

O universo da televisão brasileira perdeu um de seus grandes nomes com a morte do ator Luiz Armando Queiroz, que interpretou o primeiro Tuco na versão original do seriado A Grande Família, exibida pela Globo nos anos 1970. O artista faleceu após uma batalha contra um câncer terminal, deixando um legado de talento e carisma na dramaturgia nacional.

Conhecido por sua versatilidade, Queiroz integrou o elenco de diversas novelas e programas de sucesso da Globo, mas foi como Tuco — o filho jovem e idealista de Lineu e Nenê — que marcou gerações. A versão original do seriado, exibida entre 1972 e 1975, apresentou ao público personagens que se tornariam ícones da televisão brasileira.

Um pioneiro na comédia familiar

Luiz Armando Queiroz deu vida a um Tuco diferente daquele interpretado por Lúcio Mauro Filho na versão dos anos 2000. Seu estilo era mais contido, com um humor refinado e alinhado aos costumes da época. Ainda assim, sua atuação conquistou o público, contribuindo para o sucesso do formato, que retratava com leveza e crítica a classe média brasileira.

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Com formação sólida no teatro e no cinema, Queiroz também participou de novelas como Vereda Tropical, Mandala e Anjo Mau, além de peças teatrais e filmes de destaque no circuito nacional. Seu talento era reconhecido por colegas e diretores, que o viam como um profissional comprometido e apaixonado pela arte de atuar.

Luta silenciosa contra a doença

O ator enfrentou o câncer de forma reservada. Amigos próximos relatam que ele preferiu manter discrição durante o tratamento, sendo acompanhado por familiares e amigos mais íntimos. Nos últimos meses, seu estado de saúde havia se agravado, e ele passou a receber cuidados paliativos em casa, cercado de carinho.

A notícia de sua morte, ocorrida em 2023, causou comoção nas redes sociais e entre fãs que ainda recordavam com carinho sua passagem marcante pela televisão. Lúcio Mauro Filho, que herdou o papel de Tuco na nova versão do programa, prestou homenagens ao veterano, exaltando sua importância na construção do personagem.

Legado e reconhecimento

A trajetória de Luiz Armando Queiroz é celebrada não apenas por sua contribuição artística, mas também por abrir caminhos para novas gerações de atores na TV brasileira. Seu trabalho em A Grande Família permanece como parte fundamental da história da teledramaturgia nacional.

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Mesmo após décadas longe dos holofotes, o impacto de sua atuação ainda é sentido por quem cresceu assistindo à série ou se encantou com sua presença nos palcos. A Globo, por sua vez, também prestou homenagem com reprises e trechos da versão original do seriado, como forma de relembrar o talento e a importância do ator.


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O seriado A Grande Família foi um grande sucesso nas telinhas da Globo. Tamanha repercussão foi o suficiente para a emissora exibir duas versões. Os personagens foram interpretados por atores diferentes em cada edição.

O público mais recente da produção pode reconhecer Lucio Mauro Filho como o Tuco mais famoso. Contudo, o personagem foi interpretado por outro ator no passado. Luiz Armando Queiroz fez o personagem na primeira versão, mas infelizmente faleceu de câncer.

Primeiro Tuco de A Grande Família faleceu de câncer
O ator Luiz Armando Queiroz interpretou Tuco em A Grande Família entre os anos de 1972 e 1975. No começo de 1999, o artista estava lutando contra um linfoma, que é câncer nos gânglios linfáticos. Seu estado de saúde se agravou e foi internado no CTI da Clínica São Vicente, no RJ.

O artista começou a receber tratamento com sessões de quimioterapia, contudo, não resistiu às complicações. O intérprete do primeiro Tuco faleceu no dia 19 de maio de 1999, com 53 anos. A causa do óbito foi devido a uma falência múltipla dos órgãos.

Carreira de Luiz Armando Queiroz na Globo
A carreira de Luiz Armando Queiroz foi marcada por algumas novelas na Globo e em outras emissoras. Na extinta Manchete esteve em Pantanal e no SBT atuou em Os Ossos do Barão. Já na emissora dos Marinho, mostrou o seu talento em Roque Santeiro e na minissérie Chiquinha Gonzaga.

O artista também tem talento na música, tanto que lançou um LP com canções de Marlene e Emilinha Borba. Nos cinemas, trabalhou em filmes de sucesso, como Para Frente, Brasil e o indicado ao Oscar, O Que é Isso, Companheiro?.

Luiz Armando Queiroz

 

Luiz Armando Queiroz (Recife, 22 de fevereiro de 1945 — Rio de Janeiro, 16 de maio de 1999)[1] foi um diretor e ator brasileiro. Entre os seus maiores sucessos na televisão estão os personagens de telenovelas da Rede Globo, como “Cláudio”, de Cuca Legal, “Belchior”, de Estúpido Cupido, “Tuco”, da primeira versão de A Grande Família, e “Tito Moreira França”, de Roque Santeiro. Atuou também em filmes e apresentou os programas de TV Concertos para a Juventude e Sem Limite.

Luiz Armando Queiroz também se destacou em trabalhos na Rede Bandeirantes, como em Os Imigrantes, e na Rede Manchete, onde viveu o vilão “Rodrigo”, de A História de Ana Raio e Zé Trovão.

O sucesso alavancou sua carreira de apresentador, assim, em 1989, ele comandou o Sem Limite, um dos primeiros programas de auditório da história da Rede Manchete, que era transmitido semanalmente, nas noites de terça-feira. A atração tinha o mesmo formato do consagrado O Céu é o Limite. O ator inclusive adotou o bordão do apresentador da atração original, J. Silvestre: “absolutamente certo!”.[3]

Ele dirigiu as novelas A Idade da Loba, na Rede Bandeirantes, Os ossos do barão, no SBT, e a minissérie Chiquinha Gonzaga, na Rede Globo.

Luiz Armando Queiroz faleceu por falência de múltiplos órgãos, consequência de uma quimioterapia para tratamento de um câncer linfático, doença diagnosticada em dezembro de 1998.[4] Foi sepultado no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.

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