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Com HIV e câncer terminal, musa da Globo desistiu de tratamento; ‘ficou sozinha após a Aids’

Com HIV e câncer terminal, musa da Globo desistiu de tratamento: “Era cortejada, com a Aids, ficou sozinha”

Atriz símbolo sexual dos anos 70 e 80, Sandra Bréa enfrentou preconceito, doenças graves e um fim de vida marcado pela solidão e coragem.

Publicado em 20 de março de 2023 por Redação TV Prime


Durante as décadas de 1970 e 1980, a atriz Sandra Bréa foi um dos maiores ícones da televisão brasileira. Considerada uma das mulheres mais belas e talentosas de sua geração, a artista brilhou em produções marcantes da TV Globo, sendo presença constante em novelas, humorísticos e programas de entretenimento.

Porém, por trás do sucesso e da fama, Sandra enfrentou uma das histórias mais tristes da teledramaturgia nacional — uma trajetória marcada pela luta contra o HIV e, posteriormente, um câncer terminal que a levou à morte em 2000.

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Carreira de sucesso e prestígio na TV Globo

Sandra Bréa iniciou sua carreira na televisão no final da década de 1960 e logo conquistou espaço como uma das principais atrizes da Globo. Ela participou de produções que marcaram época, como Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), Uau, a Companhia (1972) e o clássico Viva o Gordo, exibido entre 1981 e 1987.

Nas novelas, seu primeiro grande destaque veio em 1973, com a personagem Telma em O Bem-Amado, de Dias Gomes — uma das produções mais lembradas da teledramaturgia brasileira e que recentemente foi disponibilizada no Globoplay.

Com o sucesso, Sandra se tornou uma das atrizes mais requisitadas da emissora. Atuou em novelas como Os Ossos do Barão (1973), Corrida do Ouro (1974), Escalada (1975), O Pulo do Gato (1978) e Memórias de Amor (1979).

Nos anos 1980, interpretou papéis de destaque, como Jacqueline, na versão original de Ti Ti Ti (1985), e encerrou sua carreira na TV em 1991, com a novela Felicidade, onde viveu Rosita.

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Coragem ao enfrentar o HIV e o preconceito

Em 1993, o Brasil foi surpreendido com o anúncio público de Sandra Bréa: ela havia sido diagnosticada com o vírus HIV. A atriz revelou que contraiu o vírus após uma transfusão de sangue feita durante um procedimento médico após um acidente de carro.

Em uma época em que a Aids ainda era cercada por estigmas e desinformação, Sandra enfrentou de frente o preconceito. Com força e dignidade, ela usou sua visibilidade para falar sobre o tema e alertar sobre a importância do diagnóstico e do tratamento.

Mesmo com a doença controlada, o preconceito fez com que a atriz se isolasse aos poucos. “No auge da fama, era cortejada. Com a Aids, ficou sozinha. É muito triste acabar assim”, contou José Carlos, o caseiro que acompanhou seus últimos anos de vida.


Diagnóstico de câncer e decisão de parar o tratamento

Em 1999, quando já convivia com o HIV de forma controlada, Sandra recebeu uma nova e devastadora notícia: um câncer de pulmão em estágio avançado. Segundo médicos, a expectativa de vida era de apenas seis meses.

Cansada de longos períodos de internação e do sofrimento causado pelos efeitos colaterais das medicações, a atriz tomou uma decisão firme e dolorosa: desistiu dos tratamentos de radioterapia e quimioterapia.

Nos últimos meses, Sandra sofreu com insuficiência respiratória, perda da voz e fortes dores físicas. Ainda assim, manteve a lucidez e a serenidade até o fim. Ela faleceu em maio de 2000, dois dias após ser internada no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro.


Legado e lembrança de uma estrela

A história de Sandra Bréa é lembrada até hoje como símbolo de coragem e autenticidade. A atriz foi uma das primeiras celebridades brasileiras a falar abertamente sobre o HIV, em um momento em que poucos tinham coragem de fazê-lo.

Mesmo enfrentando o preconceito, ela deixou um legado de força e dignidade. Sua trajetória inspira gerações de artistas e fãs, que continuam a homenageá-la como uma mulher à frente de seu tempo — bela, talentosa e destemida.


Tags: Sandra Bréa, TV Globo, HIV, câncer de pulmão, celebridades, novelas brasileiras, teledramaturgia

 

Com HIV e câncer terminal, musa da Globo desistiu de tratamento: ‘Era cortejada, com a Aids, ficou sozinha’

Sandra Bréa marcou época na teledramaturgia brasileira e se consagrou como um dos maiores símbolos sexuais das décadas de 70 e 80. A atriz brilhou em produções de sucesso da TV Globo, mas sua trajetória pessoal foi marcada por dor, preconceito e batalhas contra doenças graves que a levaram a uma partida precoce.

Carreira de destaque na TV Globo

Dona de um carisma inconfundível, Sandra iniciou sua trajetória na televisão em humorísticos como Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), Uau, a Companhia (1972) e Viva o Gordo (1981–1987). Logo depois, conquistou papéis de destaque nas novelas globais, começando por Telma, uma das protagonistas de O Bem-Amado (1973), obra de Dias Gomes que se tornou um clássico da teledramaturgia.

Na sequência, participou de produções importantes como Os Ossos do Barão (1973), Corrida do Ouro (1974), Escalada (1975), O Pulo do Gato (1978) e Memórias de Amor (1979). Nos anos 80, viveu Jacqueline na versão original de Ti-Ti-Ti (1985) e encerrou sua carreira em novelas em 1991, no papel de Rosita em Felicidade.

O drama pessoal e o preconceito

Em 1993, Sandra surpreendeu o Brasil ao revelar publicamente que havia contraído o vírus HIV, após uma transfusão de sangue feita em decorrência de um acidente de carro. Sua postura corajosa foi fundamental para dar visibilidade à luta contra a discriminação sofrida por pessoas que viviam com a doença naquela época.

Quatro anos depois, em 1997, fez uma participação especial na novela Zazá, onde interpretou a si mesma e deu um emocionante depoimento sobre sua condição, chamando atenção para a necessidade de combater o preconceito.

Apesar do HIV estar controlado, em 1999 a atriz recebeu um novo diagnóstico devastador: câncer de pulmão em estágio avançado. Com expectativa de apenas seis meses de vida, optou por não se submeter a tratamentos de quimioterapia e radioterapia, priorizando qualidade de vida nos últimos momentos.

Os últimos dias de Sandra Bréa

Nos meses finais, já sem voz e enfrentando graves dificuldades respiratórias, Sandra foi internada no Hospital Barra D’or, no Rio de Janeiro. Faleceu em maio de 2000, dois dias após sua hospitalização.

Um de seus funcionários, que acompanhou de perto seus últimos anos, relatou a solidão vivida pela atriz. “No auge da fama, era cortejada. Com a Aids, ficou sozinha. É muito triste acabar assim”, declarou o caseiro José Carlos, revelando como a artista foi vítima do estigma e do abandono social.

Mesmo com o fim trágico, Sandra Bréa deixou uma marca indelével na TV brasileira, sendo lembrada não apenas por sua beleza e talento, mas também por sua coragem em enfrentar publicamente questões que, na época, eram cercadas de preconceito e silêncio.


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Criação de Cao Hamburger e Flávio de Souza, a atração mostrava o cotidiano do castelo em que vivia Nino (Cássio Scapin). Já não é mais novidade para ninguém que o mundo das celebridades é cheio de segredos e polêmicas. Por isso, dia sim, dia não algo sempre acaba vindo à tona e virando assunto entre os internautas, como foi o caso dessa vez. Isso porque, o famoso Astro do Castelo Rá-Tim-Bum, Wagner Bello acabou tendo o seu nome circulando na internet novamente.

Para quem não conhece o ator ou não acompanhava uma das mais importantes atrações da TV Cultura, o contratado da emissora ficou ficou conhecido por interpretar o extraterrestre Etevaldo, na criação de Cao Hamburger e Flávio de Souza.

A atração mostrava o cotidiano do castelo em que vivia Nino (Cássio Scapin), garoto de 300 anos, que brinca com seus amigos Pedro (Luciano Amaral), Biba (Cinthya Rachel) e Zequinha (Freddy Allan). Na história que conquistou o coração dos brasileiros, os personagens recebiam várias visitas, como Penélope (Angela Dippe), Caipora (Patrícia Gasppar), Bongô (Eduardo Silva), entre outros.

Embora não participasse de todos os episódios assim como outros personagens, Etevaldo, interpretado por Wagner Bello, também conseguiu conquistar o seu espaço no programa e estava sempre entre os mais queridos. No entanto, o famoso astro do Castelo Rá-Tim-Bum morreu durante as gravações, em 1994, aos 34 anos, vítima de HIV.

O famoso astro do Castelo Rá-Tim-Bum da TV Cultura, Wagner Bello (Foto: Reprodução)
O famoso astro do Castelo Rá-Tim-Bum da TV Cultura, Wagner Bello (Foto: Reprodução)

Há alguns anos, os fãs se emocionaram com a foto publicada por Fredy Allan, ator que interpretou Zequinha. Na imagem, Bello aparece em um de seus únicos registros de cara limpa, sem o figurino que atraia os olhares dos telespectadores da TV Cultura.

Vale lembrar, que algum tempo atrás muitos internautas chegaram a afirmar que o canal tentou esconder que o ator tinha morrido por causa de complicações de HIV, o que gerou muita revolta.

 

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