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Quais os atacantes brasileiros para a Copa do Mundo do Qatar?

O Brasil é um celeiro de craques, disso todos nós sabemos. Mas o ataque é, certamente, aquele setor da equipe que mais produziu jogadores nos últimos anos. O ataque brasileiro já produziu talentos inquestionáveis como Vavá, Tostão, Reinaldo, Casa Grande, Ronaldo, Ronaldinho. É com muita facilidade que os talentos surgem e, em tal profusão, que chegam a confundir o treinador, Tite. As opções são muitas. E há, ainda, aqueles perfis híbridos, ou seja, aquele tipo de jogador que pode atuar como meia ou atacante sem deixar a desejar em nenhuma das posições. 

Neymar, por exemplo, pode atuar como ponta, assim como Gabriel Jesus. Aliás, é muito comum que estes jogadores caiam por este setor do campo. Já Richarlison, no caso de termos jogadores atuando como pontas abertos, entraria como centroavante.

Neste cenário, contudo, parece definido que três craques têm a preferência de Tite, principalmente por não deixarem dúvidas quanto ao desempenho e suas características. Raphinha, Vinícius Junior e Antony dificilmente não estarão na Copa de 2022. São jogadores de extrema qualidade, dribladores, leves, agressivos, rápidos e incisivos, jogam na direção do gol e não dão sossego à zaga adversária. 

Tite vem apostando nestas características como fator determinante da parte ofensiva da seleção. Com os pontas bem abertos, o jogo se torna mais espaçado e o ataque ganha mais amplitude para ofender a última linha de defesa rival, recebendo de frente e partindo para a jogada individual. Os três atuam assim em seus clubes e na seleção. 

Voltando a falar de Neymar, nome certo no selecionado e como titular, claro, Tite ainda não sabe de que forma ele atuará. Já foi um ponta com liberdade de flutuação para o meio, algo que não vem ocorrendo mais no time. Já foi um falso centroavante, já atuou em dupla com um centroavante. É uma espécie de coringa, e por isso mais um extremo deve ser chamado na convocação.

Gabriel Jesus e Richarlison atuaram mais vezes deste modo, recentemente, na seleção, mas também podem brigar por vaga no centro do ataque. Rodrygo e Gabriel Martinelli estão na disputa, mas ainda precisam de protagonismo em seus clubes para ganharem força. Everton ”Cebolinha” perdeu espaço, mas não pode ser descartado até novembro. As opções são múltiplas.

Como Tite definirá as funções de Neymar, Gabriel Jesus e Richarlison, no caso de convocação dos dois últimos, será decisivo para a escolha dos jogadores restantes no centro do ataque. Poderemos ter dois nomes mais fixos desta função ou apenas um, principalmente se pensarmos uma lista final com 23 atletas. Como a FIFA autorizou a convocação de 26 jogadores, talvez tenhamos mais jogadores no setor.

Matheus Cunha vinha sendo a principal aposta para o setor, mas sofreu uma lesão de gravidade média no joelho e deve retornar no final de abril. Acompanhar como reagirá nos próximos meses é decisivo. É um nome forte para a convocação. Matheus não é um centroavante fixo na área, algo que pode ajudá-lo bastante. 

Outro nome é o de Arthur Cabral, o jogador da Fiorentina também está no radar do treinador brasileiro, O talentoso atacante de 23 anos, é um goleador nato. Gabigol é outro nome muito considerado. Artilheiro absoluto no Brasil desde 2019, ainda deve atuações consistentes na seleção. Recebeu diversas oportunidades e ainda não foi tão contundente como é no Flamengo. Vive a desconfiança de não ter conseguido se adaptar à Europa. Hulk, que terá 36 anos no Mundial, é outro que não pode ser descartado. Vem empilhando gols e grandes atuações no Galo. Tem a seu favor a experiência de ter jogado uma Copa do Mundo e atuado em ótimo nível na Europa. Roberto Firmino, por sua vez, parece ter perdido espaço, mas não se trata de jogador há ser descartado. É um craque e caso volte a apresentar seu futebol no Liverpool, pode surgir entre os convocados.

Para a Copa do Mundo de 2022 serão convocados 26 atletas. A FIFA entendeu que, nos últimos dois anos, o mundo inteiro foi bastante impactado pela pandemia do Covid-19. E, assim, seria mais justo atender as necessidades dos jogadores e da equipe. A FIFA, junto à IFAB (Internacional Board), ainda liberaram cinco substituições de forma permanente. A regra valeria até o fim da Copa do Qatar, porém, agora, cada organização define se deseja adotá-la ou não. 

Desta forma, Tite contará com 26 jogadores. No banco todos os 15 não titulares e a possibilidade de fazer 5 substituições, o que permitirá mudanças táticas muito mais enfáticas.

 

 

 

 

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